A solidão é meu cigarro Não sei de nada e não sou de ninguém Eu entro no meu carro e corro Corro demais só pra te ver, meu bem
Um vinho, um travo amargo e morro Eu sigo só porque é o que me convém Minha canção é meu socorro Se o mar virar sertão, o que é que tem?
Dias vão, dias vêm, uns em vão, outros nem Quem saberá a cura do meu coração se não eu? Não creio em santos e poetas Perguntei tanto e ninguém nunca respondeu Melhor é dar razão a quem perdoa Melhor é dar perdão a quem perdeu
O amor é pedra no abismo A meio-passo entre o mal e o bem Com meus botões à noite cismo Pra que os trilhos, se não passa o trem?
Os mortos sabem mais que os vivos Sabem o gosto que a morte tem Pra rir tem todos os motivos Os seus segredos vão contar a quem?
Dias vão, dias vêm, uns em vão, outros nem Quem saberá a cura do meu coração se não eu? Não creio em santos e poetas Perguntei tanto e ninguém nunca respondeu Melhor é dar razão a quem perdoa Melhor é dar perdão a quem perdeu
Não creio em santos e poetas Perguntei tanto e ninguém nunca respondeu Melhor é dar razão a quem perdoa Melhor é dar perdão a quem perdeu
Créditos Caasi Avlis
Compositor: Jose de Ribamar Coelho Santos (Zeca Baleiro) ECAD: Obra #1601098 Fonograma #890481