Como todas as manhãs

O sol se eleva

Entre edifícios

Para sete hora e meio

Eu abro meu fenitre

O homem ainda faz tudo cminhar lentamente!

Eu me visto

Eu me componho

Eu trago um grande café preto

Meus óculos, minha maleta

Acessórios obrigatórios

Espelhos, a passagem

Multiplicam minha silhueta

O elevador me fez temer

Cada pisada, meu coração se irrita...

Me dê

Me dê o oxigênio

Me dê o oxigênio...

Me dê

Me dê o oxigênio

Me dê o oxigênio...

Uma criança que brinca

Com uma bola verde

Leva todo o seu carinho

Poê sua mão na mente

Enquanto caindo no chão me sufocando

Com o ar do meio-dia e meia

Novamente um grande café preto

Eu como somente uma laranja

Para aguentar até a noite

Eu me esparramo, um momento

As pernas na vertical

Eu respiro, e eu expiro

Em um movimento mecânico

Me dê

Me dê o oxigênio

Me dê o oxigênio...

Me dê

Me dê o oxigênio

Me dê o oxigênio...

Em uma ambulância

Cruzando a cidade

A duzentos por hora

A pessoa leva a emergência

Um homem imóvel

Com uma bateria alojada em seu coração

Todos se batem

Das nove até as cinco horas

O trânsito, me apavora

Quando eu rodo pela escuridão

O estacionamento do edifício,

Sempre o mesmo cheiro

Enquanto entrando no apartamento

Eu ligo meu ar condicionado

Me dê

Me dê o oxigênio

Me dê o oxigênio...

Me dê

Me dê o oxigênio

Me dê o oxigênio...

Tradução: Kamikaze