Celso Fonseca
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Polaróides

Celso Fonseca

Paradiso


Polaroides
(Celso Fonseca e Ronaldo Bastos)


Vazia a casa por dentro, em volta nada
Vazio o baixo, a noite e o cobertor
Não fico triste inutilmente
Pensando que o encantamento entre nós acabou
Procuro por mim em volta e não acho nada
Gravado na tela do seu novo computador
Se paro meu olho na dela meu olho reclama
Da trama que envolve a paisagem noir do Leblon
Me desculpe a pressa, mas madrugada me chamou
Do meu canto eu prego a palavra que não se falou
Me desculpe a pressa, mas a madrugada me chamou
Se não vou na festa porque me interessa o seu amor
A gente tem quase tudo pra não dar certo
Mas quando estou perto um deserto se mostra maior
Se vejo asteróides eu penso que pode ser vento
Desejo que o vento me leve pra um mundo melhor
Eu quero que tudo pra nós seja verão eterno
E dure no inverno o que dura o perfume da flor
Disparo outra vez polaroides e o tempo dispara
E a noite revela que o tempo da noite acabou

Compositores: Celso Jose da Fonseca (Celso Fonseca), Ronaldo Bastos Ribeiro (Ronaldo Bastos)
ECAD: Obra #42028 Fonograma #2478724

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