A ânsia é baguala por baile me adula, pois hoje faceiro me juntei com uns pila e logo de noite o retoço é uma fula, e logo de noite o retoço é uma fula, com china e cordiona no ranço da vila. Banho de sanga e os trajes de gala me fazem teatino cruzador de estrada, mas se uma morena me tenteia o pala, mas se uma morena me tenteia o pala troco de rumo nesta madrugada. O tio pequeno enruga a sobrancelha a gaita velha se arrasta num choro até de espora a indiada sapateia, e a sala fica igual cova de touro. Depois de um dia lidando com o gado banho e refugo na estância e no posto, venho no rasto das beiço pintado, talvez na farra eu encontre um encosto. Sou índio quebra crioulo da costa, lá plantando nasce e o que nasce se cria eu sou bagual mas é assim que ela gosta, então deixa que corra o mês por trinta dia. A lua cheia espia nas frestas a polvadeira na quincha se agarra e eu de chapéu bem quebrado na testa, e eu de chapéu bem quebrado na testa, procuro a volta mais mansa na farra. Sigo metendo, pois tirar não custa: conforme o dito é assim que se faz, dançando frouxo um cambicho se ajusta e se atraco não afrouxo mais. Nesta rancheira passo a noite inteira, me destorcendo e batendo cangaia meio lunanco num tranco socado, mas bem agarrado num rabo de saia.