O meu lema vem da alma Minha alma esta nos campos Acendendo pirilampos nalguma lua minguante O trote que me garante a certeza de chegar Ao mas profundo lugar é a plenitude do ser A certeza de viver com motivos pra sonhar
Sou fruto de outras vidas que me guiam de outros campos Que dão vidas aos pirilampos e pelejam novas luas Afirmados em duas luas, matrereiro antes dos galos E qualquer chão é um regalo para o meu destino antigo E ganhar mais do que amigos redomoniando cavalos
Talvez aumentem lonjuras quando a alma se desfiar, mas meu verso há de ficar no eco de algum galpão Ou quem sabe na canção que se espalhou com o minuano Na voz de um taura vaqueano, recolhedor de tropilha “Após morrer na cochila alumiando um aragano” (bis)
Talvez finde a poesia quando faltar-me um fiador Mas o brilho de um amor é luzeiro pros meus passos Vai no verso que hoje faço pela cadência das esporas Para então soltar auroras na guitarra em despedidas “Quem foi campo não és partida, mesmo ao fim de suas horas” (bis)
Talvez aumentem lonjuras quando a alma se desfiar, mas meu verso há de ficar no eco de algum galpão Ou quem sabe na canção que se espalhou com o minuano Na voz de um taura vaqueano, recolhedor de tropilha “Após morrer na cochila alumiando um aragano” (bis)