Milonga quando te entona Redomona por supuesto Retoçando no cabresto pra uma sova de bordona Te achas muy querendona, dona dos meus pensamentos Que bailam soltos ao vento se o coração se emociona;
Redomoneada de rédea tranqueia pisando forte Com cismas de vento norte numa tarde mormacenta, Que foi ficando cinzenta quando se armou despacito E trovejou no infinito, virado em breu e tormenta [REFRÃO]
E veio se rebulhando e veio mostrando a cara Assobiando nas taquaras Rompendo a paz do galpão, Erguendo terra do chão Flautiando as frestas da porta Pra então se fazer de morta Na alma do meu violão (BIS)
Curtida das soledades, ressabiada dos amores Na volta dos corredores, andou ganhando e perdendo Pra ninguém ficou devendo nestas carreiras da vida Por costeada e recolhida aos poucos foi me entendendo
E descobriu meus segredos guardados dentro do peito Dia após dia com jeito, compromisso a compromisso, Livre de balda e de vícios se tornou parte de mim E se fez milonga enfim, pronta pra todo o serviço
[REFRÃO] (BIS)
Compositores: Marcello de Macedo Caminha (Marcello Caminha), Anomar Danubio Machado Vieira ECAD: Obra #3929679 Fonograma #1571561