Entre os mouros da tropilha hay um que é mui “melindroso” Que o índio sendo sestroso não enfrena, nem encilha Entre os mouros da tropilha um “cabano” me arrepia Não temo “la policia” quando trago ele calçado Pra prosear com o delegado dentro da delegacia
Entre os mouros da tropilha “me gusta” muito um retaco Flete de guerra, um naco, pras garras de um farroupilha Entre os mouros da tropilha falo de um que me facina Sinto me encharcar a retina, “mira lo que son las cosas” Batizei de rouba-moça depois que roubei a china
O meu instinto se apotra quando amanheço aporreado Com meu sombreiro tapeado de encostar uma aba na outra Minhas esporas marotas se adelgaçam nas presilhas Porque conhecem a forquilha que vem de buçal na mão Pra embuçalar um macharrão entre os mouros da tropilha
Entre os mouros da tropilha a mim me agrada da estampa E um machaço mouro pampa com uma Braga na virilha Entre os mouros da tropilha um mouro do mesmo pêlo Parece que “alza vuelo” no vai-e-vem do confronto Quando leva nos encontros o refugo pra sinuelo
Entre os mouros da tropilha um “oscuro” flor de pingo Pra uma tarde de domingo é uma xucra maravilha Entre os mouros da tropilha pra uma noite de bochincho Chego a escutar o relincho de uma imagem sonhadora Com orelhas de tesoura, mouro garrão de capincho!