O caminhoneiro distante de sua terra Subindo e descendo serra com seu caminhão pesado Não tinha chance de regressar pra casa Por que aonde ele chegava tinha outro frete marcado O seu destinos nos pontos cardeais Lhe judiava demais e lhe fazia chorar Só em três pontos a bússola marcava E nunca, nunca, apontava para o rumo do seu lar
Caminhoneiro que dura profissão Longe dos filhos e da sua paixão
E o caminhoneiro com saudade da família Suas lágrimas corriam no rosto a todo instante Já bem cansado daquele estradão comprido Foi perdendo o sentido e logo dormiu no volante Sonhou com sua amada, matou sua saudade E que felicidade ver seus filhos lhe beijando Então o caçulinha num grito entre ais Acorda meu papai estou lhe esperando
Acordou no momento com grito do filho Desviou ainda em tempo de cair no abismo
O caminhoneiro lá no ponto de chagada Entregou aquela carga, voltou pra casa correndo E o caçulinha que também tinha sonhado Doente, desenganado já no fim quase morrendo Quando o menino lhe viu logo gritou Papai você voltou que lindo aquele idílio A sorte muda, veja o que o destino fez O filho salvou o pai e o pai salvou o filho
Caminhoneiro que dura profissão Longe dos filhos e da sua paixão
Compositores: Antonio Francisco de Sales (Edinei), Joao Apostolo de Sena (Erivan Sena) ECAD: Obra #199875 Fonograma #651275