Filho, vocĂȘ sempre quis me levar pra cidade Pra desfrutar do conforto que vocĂȘ conquistou Mas esse seu velho que sempre viveu sem vaidade Quer findar a vida onde a sua começou
Nessa casinha modesta Ă luz do sol e Ă luz da lua Vendo a chuva lĂĄ na serra Sobre a natureza nua Mergulhado no sossego Desse velho aconchego Onde a vida continua
Filho, ainda quero acordar com o galo cantando E o latido do velho amigo que nĂŁo me abandona Depois de um dia de trabalho, a noitinha chegando Na varanda pontear a viola na velha poltrona
Filho, eu quero que quando chegar o meu neto DĂȘ a ele o conforto que me ofereceu Quando ele crescer eu te peço pra mostrar de perto A beleza desse paraĂso onde vocĂȘ nasceu
Essa casinha modesta Ă luz do sol e Ă luz da lua E a chuva lĂĄ na serra Sobre a natureza nua Mostre a ele o infinito Esse filme tĂŁo bonito Que ainda continua