Chal
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O Tal do Humano

Chal

Aonde o Tempo é Solto


Julgam a pobre moça
Ela vive decentemente
Mas por senhora tem a tristeza
Esbarra em erros facilmente

Chamaram-na vulgar
Nomes baixos frequentemente
Mas no final só ama a vida
Não tem nenhum mal em mente

O outro pobre moço
Não tem o que comer
Roubou um pouco do outro
Que tem sobras a valer

A injustiça bate forte
Exige deste maior dever
Cobra danos, liberdade
“Roubou pouco” é o dizer

Se tanto pregam o amor
Porquê não dele viver
De quê adianta ser humano?
Se inteligência não vamos ter

E o rico e famoso
Não quer acreditar
Está sofrendo tão calado
Acha difícil poder amar

Lhe sobra de tudo isso é fato
Nem ele pode e vai negar
Mas no fundo quer simplicidade
E o luxo o viciou
Não consegue mais deixar

Se tanto pregam o amor
Porquê não dele viver
De quê adianta ser humano?
Se inteligência não vamos ter

Feliz daquele que ama
Do necessário faz seu lema
Constrói castelos de ouro
Não os físicos isso é problema

Pois sabe que respeito ao próximo
É medicina é alfazema
Tal qual perfume de criança
Lhe dá a paz de um bom poema

Compositor: Gustavo Henrique Bernardes Balduino (Chal)
ECAD: Obra #9243788 Fonograma #2122319

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