(Essa é a história do meu cumpade Pantaleão que depois de véio quis mudá seu coração. Era Parmera e quis se Coringão)
Pantaleão era “Parmera” Quis mudá pro “Coringão”. Feis um porco no rolete, Pra torcida do Timão. Foi servi os convidado, Mai num tinha educação. Ao invéis de por-co garfo, Preferia por-co a mão.
(Por-co a mão, cumpade ? Que é isso ? Eu já vi: Pórco bóia ! Pórco cáne ! Pórco Judá. Não foi só isso,. Tem mai, tem mai ?)
A galera então queria, Repetir outra pratada. Pantaleão já foi dizendo, Que é uma só por-cada. Recramaro do tempero, Por-co sar e muito azedo. Tirô o dedo do nariz, E o sar foi por-co dedo.
(Pantaleão! Por-co garfo, por-co dedo, por-co a mão! É muito porco pr´um home só. Acho que vamo mudá seu nome. Ah, vamo!)
O cumpade Pantaleão, Desse jeito assim não dá, Pra entrá pro nosso time, Ocê vai tê que mudá. Por enquanto aquí pra nói, Ao invéis de Pantaleão, Ocê passa a sê chamado, De cumpade “Porcaião”.
(É.. cumpade, é mió oce vortá pro seu chiquero. So cê nasceu pra sê porco, como é que vai querê sê gavião)
Compositores: Nadir Francisco Calvi (Chico Francisco), Amauri Angelo Dalavilla (Nero) ECAD: Obra #4035354 Fonograma #11439871