Ilusão que mata, escrava de si mesmo Perigo que conspira para o mundo imperfeito Em sonhos acabados com vidas destruídas A lágrima que corre, mas não sensibiliza
Partidos de guerrilhas armados até os dentes Na pista é correria, asfalto muito quente Fervendo com problemas em ódio alimentado Enquanto um tá no inferno, segue o outro aleijado
Golpe de estados, verdades deturpadas O certo é pelo certo até na vida de errada Utopia acreditar que o seu voto vai mudar Se o dinheiro cala a boca e quando não, manda calar
Uma liberdade coberta de valores Por mais um alvará em troca de favores Idosos traficantes, crianças traficadas O peso do pecado pesa vinte toneladas
Filhos matando pais e mãe traindo filhos A bope sobe o morro com dedo no gatilho Eleições pra presidente, provam toda discrepância Não temos mais medidas pra fugir da ignorância
Refrão
"o ser humano morre, o que não morre são os pensamentos As pessoas mudam, e o que não muda são os sentimentos Sem voz, sem paz, sem lenço e documento Tá chegando zé, tá chegando o fim dos tempos"
O enredo ainda é o mesmo e as histórias são iguais As caras quase as mesmas nas páginas policiais Reformas protestantes, tele jornais Destruição de massa por prêmio nobel da paz O racismo, o preconceito e o dialeto da maldade
E arte que difunde latrocínio com amizade Uma janela sempre aberta para uma porta fechada E uma arma da polícia pra cada boca calada Um eleito pelo povo e outro do burguês
Um dia foi comigo e agora, vai é a sua vez (sei lá Jesus pode voltar e tudo acabar) Não viaja, vai tudo recomeçar!
Uma notícia deturpada pro doente na calçada Mais um baile proibido e outra droga liberada Uma vela que se acende e outra fé que vai ao céu O pedido de um amigo por um amigo fiel
Uma facção que surge pro menor de atitude Um playboy de bike air e outro rato de kichute Aviões dos traficantes no mesmo banco dos réus Mais um filho dessa pátria feito dentro de um motel
Refrão
"o ser humano morre, o que não morre são os pensamentos As pessoas mudam, e o que não muda são os sentimentos Sem voz, sem paz, sem lenço e documento Tá chegando zé, tá chegando o fim dos tempos"
Compositor: Francisco Tadeu Brito de Assis (Chico Tadeu) ECAD: Obra #14496283