Alço a perna e salto em cima no potro ali palanqueado prendendo a crina entre os dedos eu me ponho enforquilhado e no primeiro corcovio,ja bem firme sobre o lombo cravo-lhe forte as esporas,não costumo levar tombo
risco desde as paletas correndo ate a virilha mostro a força do meu braço sou eu quem lhe dou a trilha esqueço um pouco do mundo ao menos naquele instante e vejo as coisas girando ao descermos do lançante. e vejo as coisas girando ao descermos do lançante.
e vamos nessa peleia,potro homem,homem potro. corcoveando campo a fora,um querendo vencer o outro. e vamos nessa peleia,potro homem,homem potro. corcoveando campo a fora,um querendo vencer o outro.
nĂŁo tenho medo da morte,pois essa nĂŁo tem maneia mas vou lhe sentar esporas pra ver se ela corcoveia meu pala soprando ao vento e o campo vai se alongando no rumo do infinito quero seguir ginetenado. no rumo do infinito quero seguir ginetenado.
e vamos nessa peleia,potro homem,homem potro. corcoveando campo a fora,um querendo vencer o outro. e vamos nessa peleia,potro homem,homem potro. corcoveando campo a fora,um querendo vencer o outro.
Compositores: Nelcy Moraes de Vargas (Nelcy Vargas), Sergio Duarte Tarouco (Sergio Tarouco) ECAD: Obra #84245 Fonograma #1387376