Já de lonjito ouvi a rancheira Na botoneira do nego antenor Entrei na sala de chapeu na nuca Campeando a maruca que era meu amor E fui pra copa pra tomar um gole Enquanto o fole se ia e voltava Mas de repente de rosto colado Passou do meu lado quem eu procurava E uma prateada da marca solinge na mão De um taura que se vira bem Ficou pelada no meio da sala arrumando a fala Procurando alguém
E era china se descabelando Ao ver voando mesas e cadeiras E o antenor que não via aquilo Largava tranquilo mas outra rancheira E a maruca essa hora tremia Pois já sabia o que ia enfrentar Uma prateada metida navaia Que ao sair da saia já chega a fala Já resolvi presentar a china Corte de crina e uns bico de bota E o lacraio se meteu na frente Batendo com os dente na minha canhota Esta amaruca chinoca dengosa Mais perigosa que leite no fogo Morena boa para entreveiro E esse campeiro quis fazer de bobo
Compositor: Adao Braz da Silva (Adao Braz) (UBC)Publicado em 2014 (11/Nov) e lançado em 2014 (01/Set)ECAD verificado obra #4668475 e fonograma #9970068 em 28/Out/2024 com dados da UBEM