Costurou na boca do sapo um resto de angu - a sobra do prato que o pato deixou. Depois deu de rir feito Exu Caveira: marido infiel vai levar rasteira. Bis E amarrou as pernas do sapo com a guia de vidro que ele pensava que tinha perdido. Depois deu de rir feito Exu Caveira: marido infiel vai levar rasteira. Bis Tu tá branco, Honorato, que nem cal, murcho feito o sapo, Honorato, no quintal. Do teu riso, Honorato, nem sinal. Se o sapo dança, Honorato, tu, babau. Definhou e acordou com um sonho contando a mandinga, e falou pra doida: meu santo me vinga. Mas ela se riu feito Exu Caveira: marido infiel vai levar rasteira. Bis E implorou: "Patroa, perdoa. Eu quero viver. Afasta meus olhos de Obaluaiê". Mas ela se riu feito Exu Caveira: marido infiel vai levar rasteira. Bis Tás virando, Honorato, varapau, seco feito o sapo, Honorato, no quintal. Figa, reza, Honorato, o escambau. nada salva o sapo, Honorato, desse mal.
Compositores: Aldir Blanc Mendes (Aldir Blanc) (ABRAMUS), Joao Bosco de Freitas Mucci (Joao Bosco) (UBC)Editores: Editora Musical BMG Arabella Ltda (UBC), Universal Music Publishing Mgb Brasil Ltda (UBC)Publicado em 2001 (26/Abr)ECAD verificado obra #3380210 e fonograma #1945 em 08/Abr/2024 com dados da UBEM