Meu eterno crucifico de luto Submundo vida de vagabundo Meu conselho não é grátis Se fudido atrás das grades Minha rima está na ponta do lápis Ser perdoado pela morte sem chance Atitude deixam lagrimas de sangue Sentimento, sofrimento, pensamentos Na vingança é embaçada eu só lamento Enquanto morrem, to aqui escrevendo pai o que estou vendo A cada dia, a cada hora Fico esperto estou atento Malandragem da um tempo Homem traído fracassado sabotage Na minha quebrada rola muita sacanagem Repressão policial, já senti na pele é mal Muitos pagam pelo que não fizeram Confundiram traficantes assim disseram Os caminhos do perdão são esquecido Porque todos os caminhos no final nos leva a morte E não encontra inocentes nem culpados E nós aqui apenas vitimas do ódio O tempo passa clima tenso Eu me vejo até umas horas No meu quarto e vou ouvindo Tic-tac imagino agoniado uma bomba relógio Logo em seguida o meu medo se confirma Na madrugada ouço tiros correria Depois ouço uma sirene de policia Mulequeto robô, dineboia, dedo duro agoniado jaz agora Assassinado debaixo de 7 palmos Enquanto isso muitos seguem sua sina Logo estaram Mulequeto robô, dineboia que agora está no inferno agoniando com o capeta Pode te certeza Por isso pense antes de qualquer treta E não se envolva, e não se meta E não se mate, e não se iluda Deixe de treta, entenda a letra Ou então você foge da voz da verdade E concerteza vai cair na cova E se sair da cova o laço dos seus próprios erros vão te prender Aí você vai ver que a morte o espera de braços abertos
Quem dá tiro, leva tiro Não nascemos para matar pá, pá Quem dá tiro, leva tiro A matança continua e ninguém nada faz Quem dá tiro, leva tiro A hora do poderoso e quando o ferro ta na mão Quem dá tiro, leva tiro Se julga o poderoso por municiar o oitão
Crentes, pobres e credos Discriminados homens cegos Crucificado por uma par de século Somos tirados pelos bandidos governantes A minha vida e a sua não é como antes Uma merda, o que você espera Convivendo nas periferias Onde só existem guerra Pó crê moleque Nunca espere leva um tiro no meio da testa É só inferno, é só festa Mas na verdade é Deus que te testa Quem dá tiro, leva tiro Diz o ditado da periferia Então respeite chegado Que vive em paz, vive sossegado Nas quebradas de Brasília, descuidou se fudeu Não der mole em quem atira, descuidou se fudeu Acendeu um baseado, descuidou se fudeu Fique esperto com a policia, descuidou se fudeu Nós somos Código Penal, descuidou se fudeu DF aqui significa, descuidou se fudeu Rapaziada de atitude, descuidou se fudeu Marca malandro na sequencia, descuidou se fudeu Minhas lombras me levam no tempo E misturam as minhas idéias Já passei por maldade, misérias Mas recuso com cheiro da Eva Pois nas quebradas de Brasília o que impera é o medo da morte E o medo da bala É o ferro em punho em todo lugar é assim É artigo numero 1 Respeito na quebrada Artigo numero 2 Não entre em parada errada Artigo numero 3 Cagoete vai pra vala Artigo numero 4 Descuidou se fudeu Artigo numero 5 Vai com Deus No dia dos finados Vou ver os meus chegados E peço luz à todos Que eles descansem em paz
Quem dá tiro, leva tiro Quem dá tiro, leva tiro Quem dá tiro, leva tiro Quem dá tiro, leva tiro