Costa Gold
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Jogue o Jogo (Part. Flow Mc)

Costa Gold


(Predella)

6 Rap, 3 beck e track, lei tece... vem, sobe e desce,
Quem desce encontra o costa no estrubando
E o fervo ferve, (fei)
Tá tudo certin, no churrasquin da minha gente,
Só corotin esmirilhando da uns traguim e olha pra frente.

Chayco da madá, pra zona norte ao joão 23,
Eu faço pela minha mãe, pouco me fodo pro ceis, ouvintes...
Pois o que tenho ouvido capacita a liberdade,
De um monte de emocionado
Que não sabe usar a verdade,

Ou.. se usa usa demais, e pros meninim do costa,
Flow no verso disperso, tudo em excesso é bosta,
Retrocesso sim, olhe o Brasil que reverso..
Comandantes criam leis
E eles "mêmo" respondem os processos..

A humanidade não se iguala no que cria,
Iii.. pode pa que olho gordo só se procria,
Fumo "mêmo", anestesia...
Fico atento tempo a tempo no momento
A minha brisa é matar leões por dia.

Largo verso com uma gata do meu lado,
Falo todas as verdades, eu tô burro de chapado,
"Cês".. não "tá" ligado,
Espareco, no trabalho compareço
E vou fazer "mêmo" num sendo endinheirado,

Eles ouvem entendem, dançam, mais no momento..
Golden era e sentir, isso é outros quinhentos,
Num efeito dominó eu achei a epifania
E agora auto afirmo que já me sinto melhor,

Sinto meu suor mental escorrendo como sangue de espada,
Já que eu fiz essa levada, bem pesada,
Espadeiro ceda espaço..
Permita-me demonstrar porque que eu escolhi fazer traço..

Gold é minha essência, costa um lado oeste novo.
Pelo que esquenta minha pele e aumenta a voz do povo,
Simples assim, tá bom pra mim,
Num tá pra você, chupa meu ovo
Fiz essa letra pois um mano disse assim: - Jogue o jogo.

(Nog)

Ou "cê" usa de quem abusa, ou quem abusa, abusa da fuça
Da sua vida confusa, que pulsa pra sua cuca,
No que suga o sanguessuga o que escorre da sua busca,
Que é brusca e se só tem uma, nem fuça o quanto custa.

Estancado não fica um sábio, mobilizado no lábio,
Inutilizado por vários, satirizado em maus tratos,
Futilizado nos palcos, orientado por maços
Moleque por blefes cresce no stress de cheques caros.
Uhn...

A vida quer mais, suplica o rapaz por mais espaço, ouviu
Que a vida é bem mais, do que ter paz e mais canários.
Num quero saber, do que você, vai me oferecer, cuzão.
Vai me doer, ter que apodrecer, se eu for pro seu lado.

Sabe? bifurcação de decisões,
Situação de traições?
Opiniões e direções para o cifrão.

A um irmão e suas lições,
Piração e contradições?
Refeições de multidões pelo ladrão.

Quer conselho meu?
Fica com o seu.
Se não entendeu,
Problema é seu.
E eu... só quero distancia.

Vai de testa, só na sede que te resta, sem ter pressa,
Por que essa pressa atrai a ignorância...

Só aperta mão que o seu chefe tem razão, tá?
É uma união que persegue sua solidão, pra
Reverter a situação que nunca te poupa,
Dessa vida louca, a cara do trouxa,
Entre a sua sola e o chão.

Só vai de testa... com essa sede honesta,
Que nem a irmã mais nova do predella,

Em meio ano e meia vela, caminhou com as duas pernas,
Sem nem saber que naquelas tentativas delas,
Tropeçaria em vielas, e ganharia galos na testa.
Eu acabo com a sua festa de promoção de panelas,
Que eu sei que tu amarelas, jow..

Tu amarelas jow, sim!
Trabalho com flow, isso sim é trabalho pra mim.

Cada, cada no seu corre, ditado velho
Que eu sei que cê sabe.
Amigos, amigos, negócios, negócios
Só que os meus não estão a parte.

(Adonai)

Broto nesse chão bruto, de sentimento mútuo
Na intenção predestinada de causar algum tumulto
Os que se acha puro suco de cara já leva um soco
Dentro do subconciente cujo crânio já está oco

Mas suave é água de coco na pruma do litoral
Glúteos alucinantes para embelezar o visual
Mas nenhum desses fio dental pagarão as minhas conta
Nem vão me receber em goma com a cama e mesa pronta

Já tem sido afronta os que não respeita o nosso corre
Fica suave deixa nos pano sapo-boi na areia morre
Firmeza as ideia de porre com as luzes na sua cara
Mas o raio solar na fonte
Mostra que as responsa não para

Dia que nasce noite que vara e nego num dá valor
Antes que escasse sua alegria pare de guardar rancor
Use a coragem de sua alma e lute por causas mais nobres
Fazer parte de um movimento
Não é simplesmente ter um hobbie

O ostento dos pancadão com orgia exibiscionista
Denigre a alma de quem ouve virando um masoquista
aí seu cerebro de couve o que ouve com suas crítica?
A importância do meanstreaming já virou história mítica

(Flow Mc)

Vê se aborta quer em troca
a minha cota em nota, viu
Os boca torta em brisa morta
É assim que corta os blefes, tio.

Na minha horta
as rima que conforta as vila, as porta abriu
Segue no game
Foda de "airmaine" com as Mary Jane (psiu)

Não me conduz em jogo de mulher
enquanto elas torra os torro dos mané
Perante a ciência que eu boto uma fé
Recalchutando a sola do meu pé

E se o talher é meu microfone
frase formada por sujeito homem
Verme aterrisa, suga e depois some
Quer me testar com as cartas, então tome

Cê tá errado no banco ditado sua capivara do rio tietê
Tipo E.T, quer ser mais esperto mais fica perdido se tromba Vt.
Quem desenrola, não sabe, não pode
Ja vi, vai rolar
E logo sacode, não vou te levar
lá no meu pagode, nem sabe jogar, por isso se fode

Acha que é playstation
E sempre se queixa em vão
Sem abajur no chão
A vida é um mundo cão

Tô de passagem na sua viagem
Cê ta ligado que se da bem
Tome cuidado com o vão
Entre a plataforma e o trem, negão.

Compositores: Julio Cesar Eugenio Manoel (Flow Mc), Lucas Predella de Araujo (Lucas Predella), Caio Martins Nogueira (Caio Nog), Adonai Sassi Campos (Adonai Mc)
ECAD: Obra #24963693 Fonograma #17511061

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