Do jeito que me contaram eu fiz a moda certo na letra Num bar grã-fino em Pederneiras chegou um estudante numa lambreta No meio dos viajantes contou vantagem até fez desfeita Sou campeonato nesse motor que sobe montanha e faz pirueta
O progresso meus senhores é uma verdade que se apresenta Já tão matando burro e cavalo Porque o trator mata virgem enfrenta Foi o tempo dos cargueiro jipe é o rei da estrada barrenta Cavalo bom casco é de pneu que pode voar que o motor aguenta
Um caboclo retrucou nem que eu perca tudo a minha colheita Desafiou ele numa aposta com seu cavalo de crina preta O moço puxou a carteira essa parada é barbada feita Cinquenta conto na meia légua já emparearam o macho e a lambreta
Aonde a estrada faz curva o macho ataiava pelas valeta Pulando toco e cerca de arame cavalo bão espora não aceita Perdeu o mocinho de vista ganhou a corrida e muita gorjeta E o povo tudo dava risada de vê o "playboy" empurrar a lambreta
Compositores: Arlindo Rosas, Sebastiao Franco (Craveiro) (ABRAMUS), Teddy Vieira Azevedo (Teddy Vieira) (UBC)Publicado em 2003 (22/Nov) e lançado em 2003 (01/Nov)ECAD verificado obra #4241694 e fonograma #133849 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM