Tereza Bruta é uma mulher trabalhadeira que vive de ser roceira alimentando a terra vida E ela não cansa nem sequer quer vida mansa e gosta de entrar na dança pra cuidar terra ferida Um dia Tereza resolveu sair mais cedo e enfrentar aquele medo de tudo nunca dar certo E de repente, quando clareava o dia, resolveu-se a agonia e a nobreza esteve perto Tereza quis simplesmente ser feliz, mas foi triste e por um triz não acabou com a guerra O que falava mesmo quando era calada, todo o tempo ela esperava um pouquinho de inocência Mas por aí, caiu feito um saci, conversa pra boi dormir e roubaram a inteligência De uma mulher, que de bruta agora há nada, que de bruxa agora há fada, que de amor foi encantada E totalmente, minha gente, era inocente mas sabia, seu presente, inteiramente transformada Tereza Bruta se tornou Tereza Calma e a minha dor na alma não acaba por inteira E pra mulher, seja o que ele quiser e o destino que deus quer não é permanecer na feira Feira da vida que nunca mais foi mantida, acabou-se a trabalheira e terminou-se a bonança E hoje Tereza põe seus mantras sobre a mesa e espalha a certeza de que encerrou-se a bonança do mundo Bando de vagabundo Melhor seria se o dia se inverte-se com a noite ou outra coisa do tipo Bando de vagabundo Verás que de verão não tenho nada e que sou chuva e enchorrada, sem dinheiro para lipo Tereza bruta morreu Sou eu o assassino E nasceu Uma flor tomando o lugar do sino