Pare pra pensar porque o mano começou a roubar Se você resolver parar para pensar Vai descobrir porque o mano começou a roubar Levou seu televisor seu talão de cheque Será que ele já se cansou de ir pro centro pra vender chiclete A burguesa esbanja com seu dinheiro Humilha o pobre o negro de qualquer jeito Por isso o moleque já não tem arrependimento E sente prazer quando lembra daquele momento De vingança das risadas e da humilhação De quando foi enquadrado porque pedia pro patrão Que tava de carro do ano com a carteira bufando Ai o promotor quer saber porque o menor tava roubando Excelentíssimo não tira um dia de sua mordomia Pra ver o que tem na casa do garoto de comida Nem saber porque no momento ele não tá estudando Vem você ficar na pele pra ver o que tá rolando O garoto sem saída continua nessa vida A cada quatro anos o trono continua a mesma porcaria Nesse solo nunca muda é o sistema Sem ter prova concreta ele já te condena Pare e pense ou no dia ou no ano anterior Talvez você encontra a resposta porque ele matou Roubou ou rendeu os freguês do mercado da esquina E na fuga trocou tiro com a porra da policia
Pare pra pensa porque aquele cara começou a roubar Roubar Pare pra pensa porque aquele cara começou a roubar Roubar
Primeira página não tá falando da desigualdade social A notícia corre se liga pra polícia uma mulher passando mau Porque ficou impressionada com a atitude dos moleque Lembrou de um foi porque ela não quis comprar chiclete Na correria do dia da vida injusta Se passar perto do carro já é jogado dentro da viatura Só não consigo intender o porque No meio de cem o ladrão é você O promotor não quer que o menor fique assaltando Mais põem o juizado atrás se ele tá engraxando Ai o garoto fica sem nenhuma opção Será que foi por isso que eles assaltaram um caminhão Porque você agora não começa a raciocinar Ou prefere que o garoto continua a roubar Se vocês prefere decidir a nova segurança do caresami Enquanto tem um monte de família passando fome Vejo o idoso na porta do bar caído Dão risadas gargalhadas porque na porta do bar ele está dormindo Na sua infância ele não queria virar nenhum analfabeto Mais hoje está dormindo no puro concreto Vejo observo que o mundo da várias voltas Não critique nem aponte quem está no chão agora Pense no criminoso e procure a resposta Ela pode ser encontrada quando você voltar sua memória
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Quatro loucos nos seis canecos rebaixos Prontos pro arrebento todos maquinados Fita dominada posto de gasolina O ronco do motor da loba assusta os policia Um assalto bem bolado e muito bem planejado Que vai da o sustento do mês praqueles quatro Que não teve opção a ocasião faz o ladrão O crime é sua sina e seu ganha pão O governo não da serviço não te dar emprego Mas vive reclamando porque o mundo tá desse jeito Oportunidade não tem a máquina tomou conta Substituindo o bicho homem evolução de arromba Stop pense porque muitos comete assalto Uns por diversão outros porque tão necessitados Ferro na cinta opalão ligado com quatro preto dentro O alvo é a mansão do burguês la no centro Chegando no local eles nem imaginava e nem sabia Que ali por perto rondava um carro de policia Que veio a milhão dando voz de prisão Bangue bang troca de chumbo entre polícia e ladrão E o final dois bandidos mortos e dois presos Crime assalto o final é sempre desse jeito Em antes de nos julgar como um bandido Nos de oportunidade e um serviço digno
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Compositores: Hamilton Alves de Oliveira Junior, Deivid Gustavo Barbosa ECAD: Obra #35360161 Fonograma #34587166