Esse samba não é pra ti do alto não Mas é tocado alto, por uma nova geração O meu violão eu troquei numa guitarra Baixo, bateria com swing do Brasil na mão Seguramos forte o pandeiro E chamamos um Dj para o refrão Eu também quero é sambar na pista Sei que tenho cara de outras gírias Mas sempre fiz o que meu coração mandou Pois eu ouvia o meu pai cantarolar no violão Que samba não é contar piada Que o samba é uma forma de oração Que o samba nasceu lá na bahia Se hoje ele é branco na poesia Ele é negro demais no coração
Chega mais esse é o ritmo Brasileiro legítimo Do fundo de quintal Ó o batuque na cozinha Me chamou pra fazer som Pode crêr que eu to na pilha Venho junto com a família pra somar na melodia Inspirado nas antigas Cartola e jovelina Trago na mochila um microfone e muita rima Até o jorge fica bem com esse samba diferente Rap, funk e correria embolada no repente
Esse samba não é pra ti do alto não Mas é tocado alto, por uma nova geração O meu violão eu troquei numa guitarra Baixo, bateria com swing do Brasil na mão Seguramos forte o pandeiro E chamamos um Dj para o refrão Eu também quero é sambar na pista Sei que tenho cara de outras gírias Mas sempre fiz o que meu coração mandou Pois eu ouvia o meu pai cantarolar no violão Que samba não é contar piada Que o samba é uma forma de oração Que o samba nasceu lá na bahia Se hoje ele é branco na poesia Ele é negro demais no coração
Aos acadêmicos da música brasileira Vinicius de Moraes, Tom Jobim e companhia ilimitada Um salve especial ao Roberval e Geraldo Alvarenga Meus grandes mestres Samba na pista parceiro, samba na pista
Compositor: Thiago de Almeida e Alvarenga (Titcho) ECAD: Obra #7040176 Fonograma #17878089