Foi-se o tempo De ter o que dizer Serviu pra alguma coisa e encontrei Sentido em manter passos Quem nada de novo oferecem Ou esperanças de que Tudo isso irá ter fim
Porque “Hoje é mais um dia como outro dia qualquer” e meus olhos não acham sentido algum quando a luz se apaga e já não vejo as placas.
Me diz para onde eu vou Quando a voz se cala E só me restam mágoas. Me diz quem é que eu sou Quando a um mar de nada Entrego minhas forças E desisto de entender.
De que vale olhar tanto o espelho Se ninguém vai te procurar? De que vale guardar tanto segredo Se ninguém se interessa Por tudo o que você pensa ter de melhor nessa vida?
É só mais um dia comum Em que o céu desaba E estrelas de lata ferem nossas mãos É só outra ambição A ser cultivada e depois destroçada. É só outra ilusão. Me diz pra que então Pensar não ser água e tentar inflamar Nossos corpos em vão. Me diz qual a razão de cultivar A estrada quando sei que nada Nasce de nossas mãos.
É inocência então Crer sobreviver ao dia comum Quando na verdade ele é quem Manda em nossa vida e nos dá O gosto da partida mesmo sem Nunca termos saído daqui.
É só um dia então Como outro dia qualquer, Em quem você não é ninguém Especial pra ninguém.
Compositores: Fabio Luiz Altro Soga (Nene Altro), Marcelo Jose da Silva (Tyello) ECAD: Obra #3278366 Fonograma #12272700