Não sei ao certo como foi mas caí Eu saltei bem alto Eu bati no tecto A minha cabeça eu parti Perdi aquilo que me protege, eu cresci Nada faz sentido O ciclo repete-se Eu sei que vai ser sempre assim
Não sei ao certo como foi mas caí Eu saltei bem alto Eu bati no tecto A minha cabeça eu parti Perdi aquilo que me protege, eu cresci Nada faz sentido O ciclo repete-se Eu sei que vai ser sempre assim Sim
Chegaram os trinta E com eles veio a precariedade Fiz uma finta, perdi a bola Mas já não há vontade De correr atrás De querer ser mais Cair e levantar Eu só quero paz Tudo vem, tudo vai É fugaz O sabor que presente me trás E não há nada nem ninguém Que me faça acreditar que eu posso ser capaz De dar a volta E sair por cima Tudo o que aconteceu Rompeu a minha autoestima E agora estou parado Sem viver a dormir acordado Já não consumo merdas mas sinto-me todo chapado O meu corpo está a cem mas o meu cérebro está parado Recorro à minha mãe mas eu sei que já é tarde Meritocraticamente Já passou o prazo!
(Tiz) E neste calendário vi os dias trocados Tua aparição só dizia que querias pecados E eu não preparado, caio em cima do telhado Tecto falso, armadilhado, telhas caem aos bocados Ilusão própria de uma tentação eterna A luz aos poucos vai furando pela caverna Ilumina as memórias que nos deixaram a sós Enquanto outros contam histórias como se soubessem de nós
Não sei ao certo como foi Distraí-me Joguei por alto Tropecei no tecto E nessa queda eu perdi-me Já nada mais me protege Eu cresci Nada faz sentido O ciclo repete-se Será que vai ser sempre assim
Não sei ao certo como foi Distraí-me Joguei por alto Tropecei no tecto E nessa queda eu perdi-me Já nada mais me protege Eu cresci Nada faz sentido O ciclo repete-se Será que vai ser sempre assim Sim Eu não fui bom para mim