eu escuto um grito forte

de deixar a obscuridade para fora

embaixo de uma névoa de sangue

um castigo machuca a alma

espalha a dor

porque o mau está lá agora

dê-me silêncio para a matança

minha alma quer a luz

quando o medo está próximo

eu sinto a batida do meu coração

minha pulsação é forte

ela carrega raiva em mim

a luz mostra o caminho

o destino eu vou e digo

correndo no fim

e os corpos estão na terra

caído

eu estendo minha mão

nunca

Sentir o medo

sangue

Ainda o vivo

Agora eu estou no fim da vida

o céu está sendo distante

à noite cai deitada

acorde para outra vida

os sonhos viram esperanças

olhe em torno da terra

não é nenhum paraíso

tragédia, vingança e oração

esta é hora da culpa

caído

eu estendo minha mão

nunca

Sentir o medo

sangue

Ainda o vivo

Agora eu estou no fim da vida