Já que não posso falar Nada a mais do limite que tenho a dizer Eu em guardo mudo A minha obrigação é prestar a atenção Na mentira que devo aprender sobre tudo
Silêncio! É proibido É proibido
Quando o relógio marcar Meia noite no canto do galo Esse calo vai pegar no pé Filosofia é bom quando se tem dinheiro no bolso Um traguinho no bar da esquina A menina, o cigarro, o café
É proibido É proibido
Ah! Mamãe Eu bebo vinho, mamãe Sou bêbado, bêbado, bêbado, Bêbado, bêbado, bêbado, bêbado Sou bêbado de vinho (mamãe)
Um, dois, três, quatro, cinco, seis, Sete é conta de mentiroso (bis)
A boca que pede uma esmola Tem um papo comum A boca que xinga o vizinho Tem um papo comum A boca que fala a verdade Tem um papo comum A boca que conta mentira Tem um papo comum A boca que reza pra Cristo Tem um papo comum A boca que fala em demônio Tem um papo comum A boca que se queixa da vida Tem um papo comum A boca que fala na morte Tem um papo comum
O mundo em resumo é isso: A lama no sapato, A dor de Aquiles no calcanhar, A febre de vencer, O medo de não conseguir chegar O silêncio de uma voz Um grito livre, fora do ar
Cala a boca, Cala a boca que boca fechada Não entra mosquito
Silêncio! É proibido É proibido...
Compositor: Wanderli Aparecido Ferreira da Rocha (Dherly Rocha) ECAD: Obra #3377162