Diego Escusol

A La Orilla de La Carretera (tradução)

Diego Escusol


Na beira da estrada


Não se esqueça disso não faz muito tempo

Tempos que não devem ser apagados

Os bons foram os vencedores

Perdedores ruins

Não havia liberdade


Não se esqueça que quando você pensou

As coisas que os outros não querem pensar

Ou você estava saindo da Espanha

Ou qualquer manhã

Eles iam atirar em você


E ao lado da estrada

Não existem apenas flores

Não existe só terra

E na beira das estradas

Não existe só terra

Não existem apenas pinheiros


E ao lado da estrada

Não existem apenas flores

Não existe só terra

E na beira das estradas

Existem as memórias

Lá estão meus vizinhos


Eu não gosto que alguns insistem

Contando apenas histórias felizes

E quer apagar da memória

Quarenta anos de historia

Quarenta cicatrizes


E se não for tratado com justiça

Este também é um fato confiável

Esta ferida nunca vai sarar

E queridas pessoas

Não terá um enterro decente


E agora que estamos em democracia

E não há perdedores ou vencedores

Aqui também não é o franquismo condenado

Siga o catolicismo

E outras coisas piores


E se um juiz foi informado

Tente ser digno e justo

Pergunte a Garzón primeiro

Onde fica a parede

Não tenha medo

A La Orilla de La Carretera


No olviden que no hace tanto tiempo

Tiempos que no se deben borrar

Los buenos eran los vencedores

Malos los perdedores

No había libertad


No olviden que cuando tu pensabas

Las cosas que otros no querían pensar

O te marchabas fuera de España

O cualquier mañana

Te iban a fusilar


Y a la orilla de la carretera

No solo hay flores

No solo hay tierra

Y a la orila de los caminos

No solo hay tierra

No solo hay pinos


Y a la orilla de la carretera

No solo hay flores

No solo hay tierra

Y a la orilla de los caminos

Están los recuerdos

Están mis vecinos


No me gusta que algunos se empeñen

En contar solo historias felices

Y querer borrar de la memoria

Cuarenta años de historia

Cuarenta cicatrices


Y si no se trata con justicia

Siendo además este un hecho fidedigno

Nunca se ha de curar esta herida

Y la gente querida

No tendrá entierro digno


Y ahora que estamos en democracia

Y no hay vencidos ni vencedores

Aquí ni se condena el Franquismo

Sigue el catolicismo

Y otras cosas peores


Y si se le ocrriera a algún juez

Tratar de ser digno y ser justo

Que pregunte primero a Garzón

Donde está el paredón

No se lleve algún susto

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