Eu quando penso que jogamos tudo fora E que você já foi embora esquecendo nosso lar Me modifico, sinto ódio de mim mesmo Por dizer coisas a esmo e depois ter que chorar
Mas quando penso que você também errava Que às vezes me evitava, me deixando pra depois Eu que padeço e a amo loucamente Me condeno de repente tendo ódio de nós dois
Tantas pessoas que torciam pela gente Nossos amigos ou parentes vem falar-me sobre nós Eu me envergonho arrasado moralmente Um soluço finalmente vem calar minha própria voz
Tudo por causa desse amor tão imaturo Que apressou nosso futuro e a nós todos enganou Amor loucura, sem juízo ou esperança Um brinquedo de criança que de frágil se quebrou
Quando me dizem que você quase não come E que só fala em meu nome e não se esquece de mim Eu quase morro de angustia e sofrimento Me pergunto em pensamento como pode ser assim?
Que contra-senso este amor de adolescentes Que por ser inconsequente pela vida se perdeu Plantinha triste que nasceu na primavera Mais fraquinha como era vicejou, mas não cresceu
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)
Compositores: Osvaldo Franco (Dino Franco), Wanderley Antonio da Luz (Tenente Wanderley) ECAD: Obra #969985 Fonograma #843024