Diogo Defante

Matinho

Diogo Defante

Robson


Soy o matinho Janaíno de um lindo jardim
Gosto de fazer amor com o matagal todin'
Boldos, margaridas, carrapichos pensam que só somos natureza
Não sabem da missa um terço, na verdade
Aqui rola é muita da safadeza

Ah, vida de mato não é fácil assim
É duro o quanto a vaca joga merda em mim

Soy o matinho Janaíno, soy heterossexual
Já provei tantas flores do campo
E o cravo chupou o meu caule
Soy o matinho Janaíno, soy heterosexuale
Já provei tantas flores do campo
E o cravo chupou o meu caule

Soy um matinho pervertido atrás de promiscuidade
Aqui filho o chora, a mãe não vê
É cogumelo servindo chá para os nossos convidados
Berinjelas, manjericões e ramalhetes
Todo mundo aqui é vida louca
Durante a semana trabalham pra caramba
Chega sexta é um tal de beijin' na boca

Ah, vida de mato não é fácil assim
É duro o quanto o vagabundo resolve urinar em mim

Soy o matinho Janaíno, soy heterossexual
Já provei tantas flores do campo
E o cravo chupou o meu caule
Soy o matinho Janaíno, soy heterosexuale
Já provei tantas flores do campo
E o cravo chupou o meu caule

La, la-ra-ra
O meu caule, la-ra-ra
O meu caule, la-ra-ra
O meu caule, la-ra

Mato Janaíno agora a Margarida ele namora
Disseram que viram ele com a rosa
E a Margarida cortou seu caule fora
Ele nunca mais vai procriar
E pra bagunça ele vai querer voltar
Só que é do jeitin' que dá
Vai devagar, Ulisses

Compositores: Otto Rangel da Silva Vaz, Diogo Defante Rodrigues (Diogo Defante)
ECAD: Obra #40771232 Fonograma #43665503

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