Eu sei bem o que eu quero, não preciso da sua ajuda Uns falam que eu sou mal mas só deus é quem me julga Perae, acorda e para pra ver Sente o mementô, só depende de você
So faço o bem pro povo que fortalece O restô deixa na vala, ou melhor, me esquece Não preciso de status e nem da porra da fama Tem gente que diz que é foda mas continua na lama
O bem de todos é isso que eu espero Não fico me lamentando por minha vida ser um tédio Trago boas lembranças algo que me faz viver Lembrará de tudo isso quando você morrer
O bagulho é o caos não é leve que nem sobremesa Fico de olho no futuro, mas não suporto surpresa Amanhã um te trai, te derruba, leva e tras Você pisa errado, tropeça e cai
Mas eu levanto, sigo sozinho Bem melhor do que ter um filho da puta no caminho Uhhhr, respira e abaixa o teu fogo Não estresso a toa senão me chamam de louco
Queria ser algm alem de um poeta singelo Que tenta em traços simples desenhar rimas de arquiteto Eu viro a base, da freses complementares Pensando em alguma coisa que não é inutil que tenha finalidade
Cansei de bancar o bonzinho, e de ser pisado Hoje eu to subindo e você vai caindo ficando calado Acorda pra vida siga e vai mais alem Quem se acha muito acaba se fudendo sem ngm...
[olx]
Simplificado de um composto, composto por algo simples Cabeça erguida e persistência, pois nada me oprime Continuei do jeito que ninguém apostava Hoje só fico rindo de quem disacreditava
Olha só o que eu fiz, simplesmente uma meta Seus tiros de indiretas, pode mandar que não me acerta Treinado e vascinado contra seu tipo de revolta O bumerangue vem mais forte quando ele da a volta
Na calada da noite é quando eu faço meu barulho Corpo de gente inutil, pra mim não passa de entulho Ódio repentino de quem me olha torto Não fale o que não és, pois aqui tu é peso morto
Atrasando quem faz por onde, querendo sempre privilégio Forçando atividade, mas se afundam no tédio Traçando linhas tortas, querendo da papo reto Continua na tuas gírias que eu faço meu dialeto
É simples combater quem atrasa hoje em dia É só ver as marcas no corpo de cada correria Os verdadeiro são assim, vivendo do seus corre Enquanto eu tiver de pé, essa porra nunca morre
Não adianta me brecar, eu já nasci sem freio Soldado do asfalto, treinado em tiroteio Cada obstáculo e barreira me fazem querer mais Se eu caio, me lavanto e vou correr atrás
Poeta urbano, manauara respeitado Pra que gritar amor pro mundo, se eu vou sofrer calado? Por isso fico na espreita, trilhando meu futuro Muitos brilham a luz do sol, eu prefiro o escuro