Ergui os pés sobre a mesa que te fiz... E logo vi o seu retrato a me encarar. Estavam ali todos os medos que senti... Todas as flores que guardei...
E sangro! Eu morro! Esqueço que sou normal... E prendo! O choro Como um reles animal.
O telefone a insistir O seu nome a gritar Na minha mente como se fosse um sinal. É quase inútil resistir, não há mais o que tentar... Final feliz não existe neste mundo.
Imundo! Esquecido Nas gavetas de alguém... Eu corro... Eu sofro, eu grito! E não chego a nenhum lugar Além de mim
E quando vejo o meu tempo se acabar Minha vida a se destruir... Penso em mim, em você e tudo mais... Coisas que eu reprimi O nó nas veias vai prendendo o meu sangue... Torniquetes para estancar, e... Amputar as memórias que eu tenho... Não haverá final feliz.