Há uma flor no meio do caminho É uma rosa de caule sem espinho Tem mais flor na beira do caminho Tanta rosa, no Rosa eu descaminho Nhorinhá, dama da vida, amor escuso Dos impossíveis, é De gosto impuro, é De tempo curto
Rosa´uarda, dama da iniciação, foi Caminhos turcos, foi Pecados puros, foi Que torna homem, na condição Há uma flor no meio do caminho É uma rosa de caule sem espinho Tem mais flor na beira do caminho Tanta rosa, no Rosa eu descaminho Má Mutema, dama do chumbo e soturna
Foi cega-vidas, foi Das traiçoeiras, é Cobra coral, vil Otacília, santa da sublimação, foi Amor celeste, foi De tempo longo, é Que torna a vida celebração
Há uma flor no meio do caminho É uma rosa de caule sem espinho Tem mais flor na beira do caminho Tanta rosa, no Rosa eu descaminho Diadorim, damo da guerra, dos opostos Vinganças turvas, é Amor calado, foi
Querer profano Diadorim, dama de torta restrição, fez Querer confuso, fez Dos tempos curvos, é Que fez mistério, consternação Há uma flor no meio do caminho É uma rosa de caule sem espinho Tem mais flor na beira do caminho Tanta rosa, no Rosa eu descaminho
Compositor: Música: Xavier Bartaburu / Musica e Letra: Edson Penha