Rio Grande, Rio Grande É um gaúcho que te diz Me deixa eu ir de à cavalo Porque assim eu vou feliz. (Bis)
Já montei em potro xucro Num pelado de rodeio De quebrar duas esporas E atorar as pernas do freio A coisa que eu acho lindo É um clinudo vindo aos berros Se batendo no meu mango E se cortando nos meus ferros Não escolho pêlo ou marca Nem o lado prá chegar Ventena que corcoveia Aprende a me carregar Clinudo que se rebolca Eu faço ajoelhar na grama Se o diabo vem de à cavalo Sou eu quem vai levar fama.
Rio Grande, Rio Grande É um gaúcho quem te diz Me deixa eu ir de à cavalo Porque assim eu vou feliz. (Bis)
Enquanto existir maleva Que arraste os cascos no chão Também vai se ver gaúcho De rédea firme na mão Eu nasci prá ser ginete Por favor não leve a mal Porque meu rancho é um arreio Lá no lombo do bagual E quando eu não puder mais Sujeitar o potro no laço Eu quero encarar a morte E sair com ela no braço Não tenho jeito prá santo Mas se eu for pro beleléu A eguada de São Pedro Eu vou ginetear lá no céu.
Rio Grande, Rio Grande É um gaúcho que te diz Me deixa eu ir de à cavalo Porque assim eu vou feliz. (Bis)
Rio Grande, Rio Grande É um gaúcho que te diz Me deixa eu ir de à cavalo Pelo sul, que é o meu país.
Compositores: Elton Benicio Escobar Saldanha (Elton Saldanha), Jose Joao Sampaio da Silva (Joao Sampaio), Euclides Moreira Alves (Quide Grande) ECAD: Obra #29131 Fonograma #31033