Domando potros alheios gastei a vida Nos meus arreios clareava o dia Ficaram tantas saudades da rebeldia De um potro abanando as crinas na ventania
Se trago as pernas cambota destes cavalos Caminho igual um marinheiro fora do barco E sinto muita alegria de haver domado Fazendo fama nos fletes em todo o pago
(Pouco me importa la suerte se o tempo é feio Se é vida ou morte na sorte monto sem freio Até minha sombra se assusta e hoje não veio Qualquer cavalo é cavalo quando chego mum rodeio
Então se larga pra mim larga, larga pra mim Larga, larga pra mim larga, larga pra mim Os cavalos do Rio Grande vão saber porque que eu vim)
De Deus vem o meu destino é o dom do braço Andar afagando potros para domá-los Montado sou um centauro homem-cavalo Se eu ando a pé te juro falta um pedaço Não refuguei caborteiros para meus bastos Por mim que arranque ligeiro se é desconfiado Pior são esses bulidos mal começados Com ódio e medo nos olhos por aporreados
Prenda Kah Machado
Compositores: Elton Benicio Escobar Saldanha (Elton Saldanha), Antonio Augusto Brum Ferreira (Antonio Augusto Ferreira) ECAD: Obra #50138 Fonograma #31025