É so um inicio é so um vício É mais uma cena diária Brinco e troco com palavras Sem recompensa monetária
Se tu conferes eu não confiro Se atiras não atiro Se preferes eu não prefiro Então muda te sugiro
Desidrato com esta sede Que me faz cansar aos poucos Percorro com gritos irónicos Que afectam a voz aos roucos
Dividindo o dividendo Então faço esta divisão Não tenho em dia a matematica Sou professor daqueles que o são
Arrastados e perturbados Perante uma população Que os consome e arrasta Consoante a sua prestação
E a gratidão que se reserva Nem sempre reage a vida E a ilusão que se observa Tem vezes que abre ferida
Interiorizo para mim proprio Manifesto me interiormente, Nesta hipocrisia falsa Nesta vida delinquente
Dei confiança dei lembrança A uma mão que me deu esperança O tempo não avança Ainda me sinto uma criança
Incosciente sigo sempre De cabeça erguida Às vezes custa mas tem Que haver sempre uma partida
Porque a verdade nunca surge Fica a mentira escondida So quem passa por ela É quem tem experiencia vivida
Todos falhamos e ninguém Revela o seu cagaço Como o cota da taberna que Inicia o dia com um bagaço
Todos somos seres humanos Todos queremos ter espaço Querem mudar o dia-a-dia E voltam a cair no fracasso
Porque a mágoa os castiga E hoje o tempo tá escasso Á sempre aquele que cai no chão E ninguém lhe estende o braço
São estereotipos de outros tipos Que a vingança propõe São glorias conquistadas Á qual a inveja se opõe
(refrão)
Abro a janela do meu quarto vejo este mundo louco Pergunto-me quando é que eu parto, nada mudou nem um pouco Continuo a gritar farto porque o meu grito é roco Mas isto é negocio á parte porque eu não procuro louro E eu prefiro dar-te um braço quando posso dar-te um soco Só me refiro á arte neste espaço que é tão pouco Educar-me isso eu faço porque eu sou so um esboço Mas isto é negocio á parte eu trago av no corpo
Abro a janela do meu quarto E sinto o ar que se liberta Num suspiro de cansaço E vejo a porta entre aberta
Reparo em todas as molduras E vejo o quanto chorei só São retratos de quem amava Que estão cobertos de pó
Mas a frente é que é caminho O passado já secou Tanta facada levei Nenhuma cicatriz sarou
Desenhei o mundo numa tela E numa tela o ilustrei Procurei pela verdade E até hoje não encontrei
Enquanto a vingança predomina E o ser humano é derrotado Á sempre a voz que descrimina E o silêncio é raptado
Preconceito da velha idade Que julga a nova geração A vida muda os tempos mudam Deixem de criticar em vão
Angustiadas vossas vozes E irrelevancia transmitida Para mim é um incentivo Que vos faz parar na vida
Não abdico daquilo que aplico Apenas tenho ambição Sigo sempre o meu instinto Para poder brilhar então
Sento-me no banco E devoro nicotina Cansado da dura noite Sinto a brisa da matina
Podem tentar e planear Mas não nos atacam em vão Somos alentejanos vivos Fardados e de armas na mão
(refrão)
Abro a janela do meu quarto vejo este mundo louco Pergunto-me quando é que eu parto, nada mudou nem um pouco Continuo a gritar farto porque o meu grito é roco Mas isto é negocio á parte pk eu não procuro louro E eu prefiro dar-te um braço quando posso dar-te um soco So me refiro á arte neste espaço que é tão pouco Educar-me isso eu faço pk eu sou so um esboço Mas isto é negocio á parte eu trago av no corpo