Desde os 11 anos eu queria ser um mártir Eu não tinha planos, tinha sonhos como Martin Queria ser grande, Bob, Ghandi, Rosa Parks Espalhar ideias perigosas tipo Marx Não quis ser destaque da novela do Projac Queria ser big como o Big e o Tupac Jamais igual as Farc, sou mais Joana Darc Rico? Não, queria ser Chico Buarque Tem que pensar mais em dinheiro, o meu pai dizia Ser menos idealista minha mãe falava Mesmo sabendo que esse sonho era utopia Era essa utopia que me alimentava E me fazia caminhar em prol de um bem maior E quanto mais eu caminhava o Sol se fez maior Fiz o que podia pra transformar meu redor E a cada dia, a cada dia, a cada dia, a cada dia, a cada dia Me tornava um ser humano melhor
Quero viver de utopia como os meus heróis Quero poder morrer um dia como os meus heróis E se não fosse a utopia o que seria de nós Não haveria nem Mandela nem Dubois
Desde menino quando imagino meu destino Não vejo dinheiro, vejo primeiro Uma linda utopia talvez a mesma que via Esse idôneo brasileiro, Antonio Conselheiro Eu acredito em sonhos e não em Duendes Eu acredito em João Cândido, Zumbi e Chico Mendes Sem utopia, a vida não valia a pena, não E a luta, não passaria de encenação Irmão dá pra calcular O que seria desse mundo sem Jesus ou Teresa de Calcutá? Ainda que por vezes seja trágico o fim A humanidade precisa de gente assim Einstein, Darvin, Duchamp, Chaplin, Da Vinci Inspirações pras gerações seguintes Aristóteles, Platão, Copérnico, Galileu E por que não você e eu?
E me fazia caminhar em prol de um bem maior E quanto mais eu caminhava o Sol se fez maior Fiz o que podia pra transformar meu redor E a cada dia, a cada dia, a cada dia, a cada dia A cada dia eu penso A cada dia eu passo A cada dia eu posso A cada dia eu faço A cada dia eu venço A cada dia a cada dia, a cada dia, a cada dia Me torno um ser humano melhor
Quero viver de utopia como os meus heróis Quero poder morrer um dia como os meus heróis E se não fosse a utopia o que seria de nós Não haveria nem Mandela nem Dubois
A cada dia...
Compositores: Jose Carlos Ribeiro Filho (Blood), Fabio Reboucas de Azeredo (Fabio Brazza) ECAD: Obra #34320850 Fonograma #10430833