Refrão: O samba chegô, o samba chegô,o samba xangô E ninguém pode parar É o samba negô, é o samba negô, é o samba nagô E ninguém pode negar
Pode botar água na cumbuca Que hoje vai rolar uma feijuca Coisa bem brazuca Caneco, bituca, boteco, sinuca Caipirinha de limão com bastante açúcar Pega o leitão a pururuca e Flamba Pega o pandeiro e batuca e Samba Festa de origem mameluca Mucamba Vem colar com nois nessa muvuca Descamba Eu não sou lelé da cuca, não sou tatamba Não vou ficar de butuca se só tem bamba Desde Quinteto até Hermeto e Sivuca Coisa maluca essa festa aqui é duca... ramba
Refrão: O samba chegô, o samba chegô,o samba xangô E ninguém pode parar É o samba negô, é o samba negô, é o samba nagô E ninguém pode negar
Arrancado de seus lares Chega ao mundo novo esse povo de culturas milenares Sua ginga vem do jongo de Cambinda, de Cambondo De Moçambique, Angola, Congo pro Quilombo dos Palmares Com seus encantos e quebrantos dos avôs fiéis Bantos Nagôs e jejés Cantos, agogôs e afoxés Santos, xangôs e oxumarés Vieram tantos, como Sinhô, Radamés Eis que o batuque do tambor se misturou com o swing do jazz Por isso que meu samba é raiz de candomblé Muita fé, muito axé da cabeça aos pés
Refrão: O samba chegô, o samba chegô,o samba xangô E ninguém pode parar É o samba negô, é o samba negô, é o samba nagô E ninguém pode negar
Compositor: Fabio Reboucas de Azeredo (Fabio Brazza) ECAD: Obra #10835034 Fonograma #10430834