Brasil o país campeão Campeão da hipocrisia da demagogia e da corrupção Campeão em imposto, desigualdade, discriminação O último pais da América a abolir a escravidão Não por questão humanista Mas por pressão imperialista E se eu aponto o racismo Sou eu que sou racista? Quem vai pra reality show vira artista E mulher que bota a bunda na Tv É orgulho feminista Criança falando de sexo é hit na web E você ainda se impressionava com o selinho da Hebe? Tudo é sexo fico perplexo E o menor no fluxo é só um reflexo De um problema bem mais complexo
Ciclista no rio é morto por menor de idade E o povo clama a redução da maioridade
Mas teve outro moleque que matou um ciclista E nada aconteceu, pois era o filho do Eike Batista
(Refrão) Não pare, pense que sabe, sabe senão não fale Fale o que cabe se não pensar não vale Querem calar mas se for calar não cale Não cale não Não pare, pense que sabe, sabe senão não fale Fale o que cabe se não pensar não vale Querem calar mas se for calar não cale Não cale não
Dinheiro do estado não Dessa ideia eu ti demovo Não existe dinheiro do estado Todo dinheiro é do povo Pago com imposto suado E o estado tá lá pra servir o povo E não o povo pra servir o estado tá tudo errado, como construir uma pátria educadora Se a verba da educação foi parar na mão da construtora ? Quer por a culpa na professora? Mas qual o incentivo do moleque que troca o livro pela metralhadora?
Para na educação, inversão de valores Deputados recebem 26 vezes mais que professores
E o professor que protesta por aumento salarial É tratado como bandido, e agredido por policial ! É brasil a gente tá esgotado O bolso tá vazio mas o trem continua lotado No país da impunidade só o povo é julgado E vai se safar quem puder pagar o melhor advogado
(Refrão) Não pare, pense que sabe, sabe senão não fale Fale o que cabe se não pensar não vale Querem calar mas se for calar não cale Não cale não Não pare, pense que sabe, sabe senão não fale Fale o que cabe se não pensar não vale Querem calar mas se for calar não cale Não cale não
"Olhe para nossos próprios atos Somos o povo que se orgulho do desacato De fazer um gato De pagar alguém pra não pagar o pato E lava a mão, e lava jato Eu critico, mas não combato Faço o oposto, cuspo no prato que me foi posto Jogo lixo na rua, sonego o imposto E no final desse relato, quando olho este retrato Também vejo o meu rosto"
Compositores: Daniel Bobillo Landi (Duck), Giuliano Pinheiro Barbaro (Mr Barbaro), Fabio Reboucas de Azeredo (Fabio Brazza) ECAD: Obra #13439633 Fonograma #11835354