Nesses versos tão singelos Minha bela meu amor Pra você quero cantar O meu sofrer a minha dor Eu sou como o sabiá Que quando canta é só tristeza Desde o galho onde ele está
Nessa viola Eu canto e gemo de verdade Cada toada representa uma saudade
Eu nasci naquela serra num ranchinho a beira chão Todo cheio de buracos onde a lua faz clarão Quando chega a madrugada Lá no mato a passarada Principia o barulhão
Lá no mato tudo é triste Desde o jeito de falar Pois o jeca quando canta Da vontade de chorar Não tem um que cante alegre Tudo vive padecendo Cantando pra se aliviar
Vou parar com minha viola Já não posso mais cantar Pois o jeca quando canta Da vontade de chorar E o choro que vai caindo Devagar vai se sumindo Como as águas vão pro mar
Compositor: Angelino de Oliveira (Tasso de Oliveira) (UBC)Editores: Irmaos Vitale (SOCINPRO), Todamerica (UBC)Publicado em 2003 (10/Set) e lançado em 2003 (01/Out)ECAD verificado obra #2361 e fonograma #614559 em 04/Abr/2024 com dados da UBEM