Face da Morte
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Bbb Versão Favela

Face da Morte

Feito no Brasil


Bem vindo, bem vindo, vamos entrar;
Nessa casa curioso também pode espiar;
Só que tem um problema não sei se você vai gostar;
Não é o Pedro Biau que vai lhe apresentar;
Não têm os trouxas malhados, muito menos as minas;
Também não tem piscina, nada de academia;
As regras são diferentes, todo o dia sai um;
Um monte por overdose ou por fome é comum;
A eliminação vem naturalmente;
Se não for pela polícia é pelo crack ou aguardente;
Infelizmente ninguém decide quem vai ficar;
A maioria ta morrendo antes dos vinte alcançar;
Portanto fique ligado, o jogo começou;
O plin-plin já passou, portanto informou;
Não saia daí, daqui a pouco eu volto;
É dois minutinhos, pode contar no relógio.

(2x) Big Brother versão favela;
Ninguém é louco de infringir as regras;
Nada a ver com o castelo da Globo;
Reality Show aonde o povo nunca vence o jogo.

Imunidade não se ganha aqui se compra;
E não é pra qualquer um, tem que ter o burro na sombra;
Se não for autoridade pode ficar ligeiro;
Reze pra não amanhecer com a boca no formigueiro;
Paredão é a cena que mais se repete;
Posso te garantir que ninguém se diverte;
Na maioria das vezes quem decide é a polícia;
Sem dó nem piedade elimina até famílias;
Quando sai da casa não tem torcida;
Não tem ninguém te esperando com confetes nem bexigas;
É só lágrimas de mãe que rolam sobre o caixão;
Por mais um filho da nação que morre sem compaixão;
Big Brother Brasil versão favela;
Reality Show onde o mergulho é na piscina de merda;
Mas não saia daí que daqui á pouco eu volto;
É dois minutinho pode contar no relógio.

(2x) Big Brother versão favela;
Ninguém é louco de infringir as regras;
Nada a ver com o castelo da Globo;
Reality Show aonde o povo nunca vence o jogo.

Assim como as letras essa foi noite de bala;
Houve troca de tiro, traficante versus rota;
Mais um eliminado que deixa a casa;
Infringiu as regras, sem pedágio não passa;
Na semana passada foi uma par de marmanjo;
Bando de vacilão que acredita em anjo;
Na prova do corrida correram sem dó;
Não viram o segurança que tava de mocó;
Mas quem criou as regras nunca há de jogar;
A gente vive na terra e eles no mar;
Mas tenho esperança que ainda há de mudar;
Bando de filhos da puta que no céu não vai entrar;
Todos que estão na casa só querem o prêmio;
Mas é só pra quem achar a Lâmpada do Gênio;
É dinheiro pra caralho, quinhentos mil reais;
Ou você acha ou o petróleo ficará para trás.

(2x) Big Brother versão favela;
Ninguém é louco de infringir as regras;
Nada a ver com o castelo da Globo;
Reality Show aonde o povo nunca vence o jogo.

Compositor: Erlei Roberto de Melo (Aliado G)
ECAD: Obra #37529006

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