Face da Morte
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Libertadores

Face da Morte


Primeiramente um bom dia pra nós
A selva é de pedra e os leão são feroz
É um por dia, é o sol brilha
Vem colorir a américa latina
Do mar caribenho ao sul da Argentina
Milhões trafegando feito formiga
No céu águia linda azul e branca
O demônio do trono da Casa Branca
Beco, viela, morro, favela
Indústria e miséria em cores na tela
Quebrada, chacina, polícia, perícia
Pobre e preto só vira estatística
Capão Redondo, Afeganistão, Rocinha, Iraque
Tanto faz, jão
Não passa de informe em reunião da Onu
Tráfico humano, descaso, abandono
Xuxalização, geração, malhação
Aqui é o contra-ponto em forma de canção
O pior ladrão é o ladrão de esperança
Face da Morte cantando a mudança

Hermanos, hermanas
De manos dadas marchando
La espada de Bolívar caminhando
Libertadores de la américa somos
Pancho Villa, Zapata
E Zumbi de los Palmares
Libertad a lo latino americano
Cantando e luchando

Latino americano, sem dinheiro no banco
Herdeiro eu não sou, só mais um do interior
Sem parentes importantes nem
Estilo Melquior
Aliado G nem melhor ou pior
Criança pobre sem playcenter (ii) Hop Hari
Realidade dura, rara oportunidade
Role com a mamãe, só doente vai ao médico
Na esquina a alegria, coca e um kibe no buteco
De Tóquio a Nova Iorque, Gaza a Sibéria
Quebec a Pequim a desigualdade impera
A criança olha a vitrine, a mãe arrasta é pela mão
Prioridade zero é arroz com feijão
Diferente do Wall Street ou Miami Beach
Castelos medievais onde se hospeda a elite
Bem vindo à ocasião, lagosta, salmão
Um francês boa safra completa a sugestão
Um brinde aos senhores das armas, da guerra
Globalização, vai destruindo a terra
Genocídios bolados, dentro do pentágono
O alerta mundial, quem será o próximo alvo

Hermanos, hermanas
De manos dadas marchando
La espada de Bolívar caminando
Libertadores de la america somos
Pancho Villa, Zapata
E Zumbi de los Palmares
Libertad a lo latino americano
Cantando e luchando

Quanto é que custa mesmo o tal sonho americano hein
Ganância imperialista é maior que o ser humano
Sob a alegação de exportar democracia
Aviões covardes matam criancinhas
Explosões em Cabul, em Badgá
Xiitas, sunitas, Al Qaeda, Hezbolla, tupse hutul
Matança em Ruanda
Belgas, franceses, primeiro mundo banca
As veias abertas, mãe áfrica sangrando
Há séculos o mundo inteiro amamentando
Quilombo em Palmares um grito de liberdade
Ecoando até hoje por terras, céus e mares
Tanta opressão vai gerando reação
O crime se organiza em forma de facção
Mst no campo, ocupação, produção, a cidade o Hip Hop
Arrasta multidão
Forças populares na américa, ascensão
A ilha tá de pé, Cuba sim, Yankes não
Vive la revolución, bolivariano e russo
Aqui Fdm (face da morte) é contundência
Não discurso

Hermanos, hermanas
De manos dadas marchando
La espada de Bolívar caminando
Libertadores de la america somos
Pancho Villa, Zapata
E Zumbi de los Palmares
Libertad a lo latino americano
Cantando e luchando

Hermanos, hermanas
De manos dadas marchando
La espada de Bolívar caminando
Libertadores de la america somos
Pancho Villa, Zapata
E Zumbi de los Palmares
Libertad a lo latino americano
Cantando e luchando

Compositor: Erlei Roberto de Melo (Aliado G)
ECAD: Obra #37529009 Fonograma #18402942

Letra enviada por Luan

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