Fagner
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Gente Humilde

Fagner


Tem certos dias em que eu penso em minha gente
E sinto assim todo meu peito se apertar
Porque parece que acontece de repente
Como um desejo de eu viver sem me notar

Igual a como quando eu passo no subúrbio
Eu muito bem, vindo de trem de algum lugar
E aí me dá como uma inveja dessa gente
Que vai em frente sem nem ter com quem contar

São casas simples, com cadeiras na calçada
E na fachada escrito em cima que é um lar
Pela varanda flores tristes e baldias
Como a alegria que não tem onde encostar

E aí me dá uma tristeza no meu peito
Feito um despeito de eu não ter como lutar
E eu que não creio, peço a Deus por minha gente

É gente humilde que vontade de chorar

É gente humilde que vontade de chorar
Compositores: Anibal Augusto Sardinha (Garoto) (SOCINPRO), Francisco Buarque de Hollanda (Chico Buarque) (UBC), Marcus Vinicius da Cruz de Mello Moraes (Vinicius de Moraes) (UBC)Editores: Cara Nova (AMAR), Marola Edicoes (UBC)Publicado em 1993 (24/Mai) e lançado em 1993 (01/Mai)ECAD verificado obra #2075656 e fonograma #13457 em 08/Abr/2024 com dados da UBEM

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