Rec em mais uma track, moleque, minha alma chora Escutei tanto 'depois' resolvi fazer meu agora Solta o beat, aperta o beck, os bico em cheque evapora Cantando um pouco da vida Antes que a morte leva embora Chove lá fora e aqui tá tanto frio Pessoas sem recheio lotando os rolê vazio As nave no cio, as cachorra na marginal Suas prata são pirata, teu fracasso original
Se pisca no início perde o foco no final Quando a verdade não vende mentira faz carnaval Esperavam um herói, eu não sou mais do que mortal E se não tiver maconha meus domingo num é legal Permitem pedofilia, censuram apologia Se mosca virasse rosca o rap era padaria
Vida tosca, foca fosca, no cap artilharia Revolta por ser parte, desastre, geografia Vagabundo é mil grau a mente de um terrorista Tema pra faculdade, problema pros analista Quantos que se apagaram querendo brilhar na pista?
Nessa corrida maluca o dick é mais vigarista Aumenta a lista de caráter corrompido Nem sempre a verdade é que entra no teu ouvido Eu tenho aprendido com cada sofrimento E a dor que reduzia hoje é meu crescimento
Levanta que a vida não vai esperar O que é seu pode pá que vai chegar Feroz no faroeste na babilônia que cai Coragem de dragão, lealdade de um samurai
Não adianta ter no ego que a alma nega Eu não sigo esses 'prego' nem o que eles 'prega' Não traga megafone se o microfone é mega Quando a mensagem é gravada como sony vegas Todas lembranças que as medalhas na parede o traz E a sociedade se sacia em redes sociais O verde faz da redondeza ter ar de holandesa
Verdade na mesa, liberdade foi presa, jaz! Hoje por um juliet elas mete, uhn E um canivete faz mais de um pivete vietnã Não há modelete nem verme, uhn, que afete o clã Se quer fugir da realidade mete o peter pan Define lá que time tá, assine pra fortificar O crime pá e a química, criminal científica -rá Quantos vão morrer pela língua? Quantos vão correr sem vingar? Pó não, trovão, nem todo raio ilumina
De sola na porta eu entro sem pedir licença É estratégico a minha desobediência Escreve uma rima e diz que é mc? Patético Não pode arrancar ferpa e falar que é médico Entre tragos de sangue perante o caderno O estrago faz a criação tipo um big bang moderno Eu vou mudando todo curso, levando seu discurso E todo resto incluso pro descanso eterno
É o bonde que passa fazendo fumaça É o bonde que passa Honra sua palavra, fiz do rap alcorão É o bonde que passa fazendo fumaça É o bonde que passa Honro minha palavra, fiz do rap meu alcorão
Vagabundo mil grau! Nocivo shomon, vmg Faroeste fechado até o final!
Compositores: Francisco Vieira dos Santos Junior (Faroeste), Jose Fernando Soares, Iago Gabriel Siqueira Santos (Iago Dz) ECAD: Obra #15300238 Fonograma #6251266