Acordei de marrom, cabelos vermelhos, barulhos de copos, risadas à toa, cinzas de cigarro, um brilho que cai. Te vejo no fundo, perdendo olhares.
Subo no palco, luzes se acendem. Centro do mundo, olhares dispersos. Sons que completam, palavras da alma, poesia que voa, nuvem desaparece.
E hoje eu peço pra noite ser doce comigo, E hoje o sonho não morre, e hoje meninos não crescem.
Eu sei que quando meu peito aquece, um olho me segue, mas dele eu fujo. A boca que eu quero seduz outro rio. Sonhava ser teu, me perco na sorte.
Eu falei que você nunca mais me teria, eu falei que você nunca mais amaria. Mas a lua tropeça, e a flor envelhece. Mas a pedra se quebra, e a água escorre.
E hoje eu peço pra noite ser doce comigo, E hoje o sonho não morre, e hoje meninos não crescem.
Cara ou coroa, branco ou preto, forte ou fraco, alto ou baixo. Em pé ou deitado, na água ou areia, quente ou frio, claro ou escuro.
E hoje eu peço pra noite ser doce comigo, E hoje o sonho não morre, e hoje meninos não crescem. E hoje eu peço pra noite ser doce comigo, E hoje o sonho não morre, e hoje meninos não crescem.
Mas a imagem se apaga, e a fagulha incendeia, o olho se fecha, e a pele arrepia. Olhares se perdem, meninos não crescem. Olhares se perdem... Olhares se perdem.
Compositores: Andre Hunnicutt Cortada (Andre Cortada), Fause Haten Naim (Fause Haten) ECAD: Obra #7240629 Fonograma #3184235