Velha cidade, que Santo António abençoa Eu não vivo em Lisboa Lisboa é que mora cá dentro de mim
Lisboa é toda ouvidos se quiseres dizer mal de mim Pra espalhar a tua intriga Tem sempre uma orelha amiga A passar pelo Jardim
Lisboa é toda ouvidos, e te digo sem nenhum rancor Sei de cor os disparates Que divulgas pelos bares Sobre o fim do nosso amor
Os poetas já diziam sobre a fama que possui a capital deste país Seu nome próprio é Maria O apelido é Lisboa e a alcunha é diz-que-diz
Até mesmo a tua vizinha, que prende a roupa no varal Vem correndo ter comigo Se souber que tu andaste por aí a dizer mal
Se queres manchar à toa Minha fama em Lisboa Não vai ser tão fácil assim. Enfim Lisboa é toda ouvidos se quiseres dizer mal de mim
Pra espalhar a tua intriga Tem sempre uma orelha amiga A passar pelo Jardim
Lisboa é toda ouvidos, e te digo sem nenhum rancor Sei de cor os disparates Que divulgas pelos bares Sobre o fim do nosso amor
Até mesmo a tua vizinha, que prende a roupa no varal Vem correndo ter comigo Se souber que tu andaste por aí a dizer mal
Se queres manchar à toa Minha fama em Lisboa Não vai ser tão fácil assim. Enfim Lisboa é toda ouvidos se quiseres dizer mal de mim Lisboa é toda ouvidos se quiseres dizer mal de mim Lisboa é toda ouvidos se quiseres dizer mal de mim
Compositor: Felipe de Carvalho Caneca (Felipe Caneca) ECAD: Obra #23582528 Fonograma #24834837