Felipe Vilela

De Novo

Felipe Vilela


O vento sempre sopra e leva a vida
e atrai pra mente a angústia das noites mal dormidas, porque sempre o vazio da alma que amarga o resto, minhas fraqueza eu
parafraseie pra encontrar nos meus versos
Viagem longa mesmo é a que se faz
pra dentro, e vê um Golias escondido
nas cavernas do peito
Das drogas mais vendidas o Rivotril ganhou de novo, depois o self e os debate da globo
Vaidade assídua segue crescente e o consumo dos tarja preta cresce entre adolescentes

A cada primeiro tempo um humano se mata
mas o assunto do Instagram é o cão que foi morto a paulada
Escolho um lado e erga a bandeira, despreze as amizades e as relações pra vida inteira
Não ao afeto Brasil rachado, por siglas que financiam esse inferno polarizado
Alguns dizem deter o amor já outros discursam ódio, a febre do ouro é a mesma a ânsia louca pelo pódio

Terra de Santa Cruz, a Arca de Tomé, Navio sem Leme, onde até a Glória atribuída a DEUS virou meme

A cama de prego ou o beijo da serpente, o parapsicólogo e o subconsciente, a teologia a ciência e o confronto, e o cronista DE NOVO peregrina em meio aos contos

A inércia do clero e a indiferença que dói, partido especializado em tornar bandido herói
A operação que pôs milionário preso, a busca da fé pra crer que isso tudo não mais do mesmo
Ouço o canto do Gil na Terra que tudo faia, menos as 4 cordas e os arpejos de Arthur Maia
Canções que seguem a estrada do choro, e o metrônomo da banda é o martelo do Sérgio Mouro

O grito em silêncio, é o que transcende o silêncio, não o barulho que fazem, mas é o mal do silêncio
Eu sei quem atirou foi o blindado, eles não viram meu uniforme Mãe e os meus cadernos tão manchados, na calçada que andava sonhando em médico, meu sangue torna o hino nacional num manifesto cético

Ovacionado em meio a tantos, não imaginava os
antros e o ódio em si, ultrapassou a muitos faca
afiada em punho, em direção aquele que é contrário
à mim, é tanta militância Burra, e aqueles quem transfere
culpa, nunca vão crescer, saudade é dádiva dos fortes
e são olhos janelas que tendem a adoecer. A cama de prego ou o beijo da serpente, o parapsicólogo e o subconsciente, a teologia a ciência e o confronto, e o cronista DE NOVO peregrina em meio aos contos

Compositor: Felipe Freitas Vilela (Felipe Vilela)
ECAD: Obra #24418660 Fonograma #34279456

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