Semeando palavras ao vento em tempo e fora de tempo Verso, caneta, caderno velho que eternizam cada momento Na trilha que me proporam sem descanso e atalho Sucesso antes de trabalho, previlégio do dicionário Aurélio aqui não se cria, o que se sabe se aprende com a vida! Louco suburbano R. A. P e eu sou corda vocal das esquinas Sobrevivente da Guerra onde o sangue é a estrela do filme São milhares de mães que choram porque viveram bem mais que seus filhos Conflitos, cadernos, 10 de inspiração E os rabiscos de Thomas Edison nas entrelinhas da minha canção! Decifrando as folhas brancas despejando minha vida nas linhas contra a ostentação que domina os vermes de alma vazia Sem princípio com as quadradas sai acelerando as motos, vitimando velho e criança Pac Sedex 10 por óbito
Refrão Tudo que eu vi e já senti serviu só pra me lapidar, a alma reluziu o brilho que é intenso e eu não posso parar!
Pra ser louco é bom tá sóbrio mano! Que hoje eu tô, Por hoje eu tô, só por hoje eu tô, não! Só por hoje eu sou, só por hoje eu sou!
Velho foi rasgado e bezuntado, agora é sério pisa com cuidado que o santo baixou sobre o sagrado Onde o meu mestre andou o homem caiu solo salgado, lágrimas de dor O ódio adoçou o oceano, viu o ciclo da dor e o bebê partiu
Essa mentira que o Brasil quebrou e nós abraçou Mike na mão cajado do alemão chapado abrindo a mente desses crente que tatua a testa eu vou pelo sangue pisado, lavado, mesmo brisado minha estrada é de um soldado que já desertou e olha que até corri para as pedras pra escrever essas rimas mas antes de chegar lá em cima ela já estava pronta Que o texto da minha caneta não é o Vitão que assina, descobre quem move o Kivitz e põe nessa conta!
Só quero deitar pra dormir com a mente calma e a alma lavada A pressa aquece o peito em si, mas sem ação não vale nada Me vale mais o que eu escolhi que qualquer coisa sancionada Me vale mais um desaforo em foco, louco, tosco e fosco que suas ideias de conto de paz! Ilusionário... que suas ideias de contos de paz! Ilusionário
Você pode erguer sua mão, pode abrçar o irmão, festa do Rap é uma celebração, satisfação! Tudo que eu vi e já senti serviu só pra me lapidar, a alma reluziu o brilho que é intenso e eu não posso parar! Você pode erguer sua mão, pode abrçar o irmão, festa do Rap é uma celebração, satisfação!
Compositor: Felipe Freitas Vilela (Felipe Vilela) ECAD: Obra #24418683 Fonograma #20227835