Tenho livros e papeis espalhados pelo chão. A poeira duma vida deve ter algum sentido: Uma pista, um sinal de qualquer recordação, Uma frase onde te encontre e me deixe comovido.
Guardo na palma da mão o calor dos objectos Com as datas e locais, por que brincas, por que ris E depois o arrepio, a memória dos afectos
Mmmmmm Que me deixa mais feliz.
Deixa-te ficar na minha casa. Há janelas que tu não abriste. O luar espera por ti Quando for a maré vasa.
E ainda tens que me dizer Porque é que nunca partiste...
Está na mesma esse jardim com vista sobre a cidade Onde fazia de conta que escapava do presente, Qualquer coisa que ficou que é da nossa eternidade.
Mmmmmmm Afinal, eternamente.
Deixa-te ficar na minha casa. Há janelas que tu não abriste. Deixa-te ficar na minha casa. Há janelas que tu não abriste.
O luar espera por ti Quando for a maré vasa. E ainda tens que me dizer Porque é que nunca partiste...
Compositores: Joao Manuel Gil Lopes (Trovante), Joao Daniel Pereira Nunes Monge (Monge Joao) ECAD: Obra #14430742 Fonograma #6100756