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O Povo Espera

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Auto-ilha


Vou debaixo à ladeira.
O povo espera.
Para debaixo, ocorrer o tambor.
Na segunda, a cidade estrangeira vem falecer do amor.
Falecer ao comentar: - Eu sei.

E toma: - Vai, bumba-meu-eu!
Todo dia, todo dia, todo dia.
E toma: - Sai, bumba-meu-eu!
Todo dia, todo dia, todo dia.

Rio, Mato Grosso, Paraná e Paulo.
O santo é bom demais...

Bahia, Recife.
O queijo minas? Sei...
O papo é de trem.

E eu vou-me embora, Brasil.
O povo espera mais.
Deixei bilhete assim:

Se eu propor, me dê a mão.
Dele sou irmão.

Dois curumins, um barco e uma multidão a ganhar.
No meio da jangada, cachoeira, só tem mata!

Fé, botequim, uma barco e uma multidão a ganhar.
No meio da jangada, cachoeira, só tem mata!

E a quem quiser acompanhar...
O inferno continua sendo a cachaça no bar.

Herdei, herdei caipira-pó.
E fui-me embora para o meu Brasil.

Deixei bilhete assim:

Se eu propor, me dê a mão.
Dele sou irmão.

Dois curumins, um barco e uma multidão a ganhar.
No meio da jangada, cachoeira, só tem mata!

Compositores: Mateus Vicente Nagem Marques (Mateus Nagem), Saulo Limeira (Saulo Aretep), Thiago Sa de Vasconcellos Figueiredo (Thiago Vasconcellos), Fellipe Rodrigues Mesquita (Felippe Mesquita)
ECAD: Obra #6982056 Fonograma #2749721

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