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O Saci

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Auto-ilha


Mas jogou fora toda sua gratidão
E com certeza, a flor marquesa pede chão
Nesse buraco desvairado de emoção
Como é que pode alguém pregar sem ter o que pregar?

Se cada lado é pesado ao passageiro
Tô baleado pela fórmula do cheiro
Mas senta aí e me perceba, por favor, nem todo mundo
pode se chamar de 'flor'

Eu sou! Eu sou caipira desde o tempo do moderno
O seu papinho é tão circular e interno
Anunciada a saudação que papai mandou:
- Eu sou da elite, sou da esquerda, eu não sei quem sou.
Joga para fora o teu charme e o teu caráter
Vai!

Quem não arrisca, não petisca!
Vai pra trás do palco árduo que a vida faz nos merecer
Que eu fique rico conjugando o verbo ?perceber'.
Quando eu tô fora, eu entendo mais daqui.
Às vezes julgo a minha força a de um saci.

Que não tem perna, mas enxerga até a distração.
É detalhista até na observação
Quem for embora, vá se embora!
Joga fora o lado do concreto, o cimento do teu ser.

Que bate asa pela multidão presente.
A minha resposta é sempre, sempre, sempre:
- Vem, vai, vem, vai, vem, vai, vem.
- Vem, vai, vem, vai, vem, vai...

Compositores: Mateus Vicente Nagem Marques (Mateus Nagem), Saulo Limeira (Saulo Aretep), Thiago Sa de Vasconcellos Figueiredo (Thiago Vasconcellos), Fellipe Rodrigues Mesquita (Felippe Mesquita)
ECAD: Obra #6982057 Fonograma #2749722

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