Sou a maldade em crise Tendo que reconhecer As fraquezas de um lado Que nem todo mundo vê
Fiz em mim uma faxina e Encontrei no meu umbigo O meu próprio inimigo Que adoece na rotina
Eu quero me curar de mim Quero me curar de mim Quero me curar de mim (refrão)
O ser humano é esquisito Armadilha de si mesmo Fala de amor bonito E aponta o erro alheio
Vim ao mundo em um só corpo Esse de um metro e sessenta Devo a ele estar atenta Não posso mudar o outro
Eu quero me curar de mim Quero me curar de mim Quero me curar de mim (refrão)
Vou pequena e pianinho Fazer minhas orações Eu me rendo da vaidade Que destrói as relações
Pra me encher do que importa Preciso me esvaziar Minhas feras encarar Me reconhecer hipócrita
Sou má, sou mentirosa Vaidosa e invejosa Sou mesquinha, grão de areia Boba e preconceituosa
Sou carente, amostrada Dou sorrisos, sou corrupta Malandra, fofoqueira Moralista, interesseira
E dói, dói, dói me expor assim Dói, dói, dói, despir-se assim
Mas se eu não tiver coragem Pra enfrentar os meus defeitos De que forma, de que jeito Eu vou me curar de mim?
Se é que essa cura há de existir Não sei. só sei que a busco em mim Só sei que a busco
Compositor: Flaira Fernanda Cardoso Ferro (Flaira Ferro) (UBC)Publicado em 2014 (15/Mai) e lançado em 2014 (15/Set)ECAD verificado obra #23721076 e fonograma #6170797 em 05/Mai/2024 com dados da UBEM